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Marco Adolfs
E eis que a dança lírica
Das pernas e das coxas,
Se mostra, livre, leve e doida;
Para melhor poder amar;
É quando então o falo enlouquecido,
Vermelho, santo e enobrecido;
Penetra fundo, sedento e teso;
Para melhor poder amar;
E nessa luta de fortes e submissos,
O gozo advém livre e despido;
De censuras impossíveis de se firmar...
...E tudo isso, amigos, é o verbo amar.