Lord Byron (1788-1824)
No começo, a mulher ama o
amante;
Finda a paixão, passa a
amar o amor,
Que se transforma em
hábito constante,
Como luva folgada de se
pôr.
No início, um homem só já
é bastante
(Como se prova sempre com
quem for);
Depois, do que ela gosta
é do plural,
Que uma adição enorme não
faz mal.
Trad.: Décio Pignatari