Mano Melo
(Pra se espalhar nos mictórios de
butiquins e outros afins)
Era uma vez um jacaré careta que se chamava jacareta
E que gostava muito de inventar umas histórias de buceta
Até que um dia teve uma crise de atos falhos
E ao invés de histórias de buceta
Passou a inventar umas histórias de caralho
Vivia uma vidinha dessas que não lusca nem ofusca
Dividido entre a sua dificuldade de carinho
E o amor que dedicava ao seu fusca
Na traseira do carrinho pendurou um plástico: fofinho
E assim de ato falho em ato falho
Trocando alhos por bugalhos e bucetas por caralhos
Jacareta – o jacaré careta
Trocou seu nome para jacaralho – o jacaré caralho