Não me peças palavras, nem baladas,
nem expressões, nem alma... Abre-me o seio,
deixa cair as pálpebras pesadas,
e entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua... – unidos,
nós trocaremos beijos e gemidos,
sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... – Abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
nem expressões, nem alma... Abre-me o seio,
deixa cair as pálpebras pesadas,
e entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua... – unidos,
nós trocaremos beijos e gemidos,
sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... – Abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!