Marco Adolfs
Após Loirinha ter se iniciado na prostituição com o moleque da bicicleta, ela não poderia esperar só um pênis apressado e melado entre as pernas. Molecotes desesperados das favelas também podem ser capazes de tudo para exercer a sua libido. E um fato que ela também nunca mais esqueceu – ressaltou –, estava para acontecer dentro de alguns meses a mais. Andando para cima e para baixo com o moleque – como se fossem um casal de namorados –, ela não poderia esperar que um dia o dito cujo, cansado dela, fosse armar um plano de entregá-la a seus amigos.
Tudo aconteceu em um campinho de futebol, atrás da igreja. Ele chegou com ela para o que seria mais uma simples partida de futebol dos moleques. Mas, assim que chegaram no campinho, o molecote gritou para todo mundo ouvir que naquele dia a bola que eles jogariam seria outra. Loirinha a princípio nem desconfiou da armadilha. Mas quando o moleque rasgou o seu vestido, ela então compreendeu tudo. Cercada por mais de quinze adolescentes suados e fedorentos, Loirinha imediatamente percebeu que estava em uma terrível enrascada. A curra demorou o tempo certo para que todos os meninos a fodessem atrás de um monte de lixo que ficava ao lado do campinho de futebol.
O primeiro a comê-la foi um adolescente negro, alto e forte. O goleiro de um dos times. O menino não teve dó. Jogou-a ao chão e começou a meter o pau, duro e grosso, no seu cu. O único alívio imediato que Loirinha teve foi um pouco de cuspe que ele passou no membro, antes de penetrá-la. A visão imediata que ela tinha, era a de um monte de meninos ao seu redor e a se masturbarem na espera da vez. No início, Loirinha procurou aguentar, mas logo sentiu uma dor lancinante parecendo-lhe queimar os intestinos. O garoto metia com tanta violência que ela gritava tentando se desvencilhar. Mas ele pressionava as mãos em suas costas, impedindo-a de qualquer fuga. Quando o goleiro do time gozou e saiu, logo veio um zagueiro magro e curvilíneo, que tinha um pau enorme. Loirinha não teve tempo de esboçar qualquer gesto. O zagueiro virou-a para frente e meteu-lhe o pau com toda a força em sua boceta. Loirinha sentiu que iria ser rasgada em suas entranhas. Nesse momento quase desmaiou.
Depois do zagueiro vieram os outros meninos. Uma sucessão de penetrações apressadas e mordidas e chupadas que a fizeram aguentar firme e com os olhos fechados sem poder sequer se mexer. A dor parecia não mais existir, apenas sentia que de seu corpo saía líquidos e mais líquidos gosmentos. Esperma misturado com sangue.
Loirinha foi deixada, jogada, no monturo de lixo do campinho de futebol, como uma bola furada.
(Continua na próxima semana...)