Amigos da Alcova

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A história de Loirinha 11

Marco Adolfs



O caminhão era moderno. A cabine era grande. Loirinha ficou então sabendo que poderia dormir no espaço que havia atrás. Ela e o caminhoneiro, à medida que o tempo passava, começaram a ficar mais íntimos. Os desejos de cada um brotando em suas cabeças como cogumelos selvagens. A estrada abrindo-se à frente de Loirinha como uma oportunidade de liberdade e conhecimentos distantes. Loirinha também sentia no ar que aquele caminhoneiro a qualquer momento a abordaria sexualmente. Para atiçá-lo ainda mais, Loirinha, que estava vestindo um short curto e apertado, cruzava as pernas constantemente. Mostrando suas coxas para que aquele homem ficasse totalmente interessado por ela e os dois pudessem iniciar um relacionamento mais profundo. Loirinha era esperta. E – como toda mulher criada na vida de entregas e buscas –  sabia usar do poder da sedução. Um poder a cada dia mais bem usado. De uma maneira melhor e mais apurada.

A viagem transcorria normalmente. Mas, quando anoiteceu, Loirinha começou a ficar cansada. O caminhoneiro disse-lhe então que ela poderia dormir e ficar à vontade. Loirinha não pensou duas vezes e passou logo para o banco de trás. Para a cama do caminhão. O tempo então passou. O barulho do motor e o sacolejo não a incomodaram muito e logo ela caiu no sono. Sentia-se bem, nas mãos daquele homem forte e decidido. Loirinha sabia se entregar ao destino. Mas como tudo tem um tempo determinado para começar e para terminar, ela foi acordada por uma parada obrigatória.

A noite havia virado madrugada e o caminhoneiro estava parando em um posto de gasolina para abastecer e tomar café. Descansar um pouco, antes de prosseguir viagem. Loirinha sentindo vontade de urinar, saiu também, passando-lhe à frente. Se tivesse olhado para trás, veria o olhar de desejo daquele caminhoneiro explodindo em direção a seu corpo. O caminhoneiro disse-lhe que iria tomar café e que logo voltaria para o caminhão. Quando voltou, Loirinha estava sentada no lado do passageiro. Ainda estava com sono. Mas logo a conversa e o café que ele havia lhe trazido começou a acordá-la. Loirinha reagia à conversa e ao assédio do homem. Sorria, gostando daquilo tudo. Gostava de ser surpreendida assim. O homem então começou a pegar-lhe as mãos e a beijá-las. E ela correspondia, começando a gostar. Com não houvesse quase ninguém no posto àquela hora, as carícias do homem começaram a tomar um rumo mais impetuoso. Loirinha sentia-se sendo levada. As mãos do caminhoneiro subiram então de suas coxas e alcançaram os seus seios; puxaram as alças de sua blusa e logo ela sentiu os mamilos sendo chupados. Loirinha excitou-se tanto que começou a ficar molhada.

(Continua na próxima semana...)

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