No céu o vento corria
Criando fúlgidas imagens E no ouvido do tempo falava
Loucas libidinagens,
A língua da lua lambia
As curvas azuis do infinito
As estrelas se apertavam
Em cio de luz maldito
Em loucuras de castigo
No pecado mais antigo
De sexo, amor carnal
Eterno, divino, paradoxal
A lua sou eu
Tu és meu vento a soprar Loucos tremendos desejos
Em meu corpo eterno
Insatisfeito a gozar.