Laurindo Rabelo (1826-1864)
Mote:
Vá pra puta que o pariu!
Glosa
Certa sujeita do paço
Um amante namorava,
Com quem se punheteava,
Com todo o desembaraço;
Ele quis ir-lhe ao cabaço
Mas ela lhe retorquiu:
“Gentes, pois já se viu?
Arre lá, arrede a trouxa!
Se já não lhe serve a coxa,
Vá pra puta que o pariu!”