Amigos da Alcova

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Vá pra puta que o pariu!

Laurindo Rabelo (1826-1864)

Mote:
Vá pra puta que o pariu!
Glosa

Certa sujeita do paço

Um amante namorava,

Com quem se punheteava,

Com todo o desembaraço;

Ele quis ir-lhe ao cabaço

Mas ela lhe retorquiu:

“Gentes, pois já se viu?

Arre lá, arrede a trouxa!

Se já não lhe serve a coxa,

Vá pra puta que o pariu!

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