Amigos da Alcova

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A história de Loirinha 14

Marco Adolfs


– Quero gozar na sua boca! – ordenou o caminhoneiro. Loirinha não respondeu nada. Sabia o que esperar. Continuava a chupar toda a extensão daquele membro volumoso com uma maestria de fazer inveja a prostitutas mais experientes. De vez em quando lhe fazia uma masturbação ritmada. O falo, de tão grosso, quase não cabia em sua boca pequena. Mas ela não parava. Sabia que se quisesse tirar algum proveito daquele homem teria de fazer tudo o que ele lhe pedisse. Loirinha começava a ser prática e funcional em como levar essa vida.

A chupada era perfeitamente exercida por Loirinha enquanto o caminhoneiro, entre gemidos abafados e a expectativa de gozar logo naquela boca, procurava concentrar sua atenção na estrada. O clímax se aproximou então. Loirinha sentiu que o homem iria esporrar a qualquer segundo.

– É agora, minha filha! – disse-lhe o homem, gemendo. – Não tire a boca e engula a porra, ouviu?! – disse ainda, enquanto procurava manter o caminhão na reta da estrada.

Loirinha então acelerou o ritmo. A glande do caminhoneiro em sua boca parecia-lhe um enorme tomate duro a ponto de explodir. Quando o caminhoneiro começou a gozar, Loirinha aguentou firme e procurou engolir logo toda aquela porra. Uma parte, porém, ficara entremeando seus dentes e a língua. Embora viscosa, ela não sentiu nenhuma ânsia de vomitar. Procurou apenas acreditar que aquilo era um alimento qualquer. Quando então retirou a boca e levantou-se, um pouco do sêmen do caminhoneiro escorria pelos cantos de seus lábios. Ela sorriu para o homem.

– Passe a língua e engula o resto – ele disse.

Loirinha obedeceu. O homem então passou um lenço para limpar o seu membro. Lá fora, a estrada era um estirão de solidão e penúria e Loirinha nada sentia de vergonhoso. Para ela, tudo aquilo que fizer era desejável.

– Você é uma boa menina – disse o caminhoneiro, sorrindo em sua direção. Loirinha sorriu de volta.

O caminhão então foi acelerado em direção ao seu destino. O sol estava a pino.

“E o que houve depois?”, perguntei curioso.

“Você já vai saber”, respondeu Loirinha, esmagando mais uma bagana de cigarro no cinzeiro.   

(Continua na próxima semana...)


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