Amigos da Alcova

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A poesia do sexo

Marco Adolfs



Minhas mãos percorrem o teu tesão;
Falo primeiro, em penetração;
Meus sussurros são ácidos e metálicos;
Línguas em estalos priápicos;
Uma flor abre-se no meio do teu corpo;
Vermelha, orvalhada, cheirosa... segredo;
Vou entre carícias orquestradas e pensadas;
Fazendo-te derreter nos lençóis;
Meu falo, intacto no ato, é teu Sol;
Naquele movimento suave de vai-e-vem;
Em raios, suados...
Teus gritos; meus ditos; no vício de amar;
Na espera...hum!...na espera...ha!...
Do teu e do meu gozar...
Aaahhh!!!...O verbo Amar.

Voyeurs desde o Natal de 2009