Ao Paca do Rio de Janeiro, indo de Lisboa
são,
do muito gálico que trouxe
Putaria do sul, gentinha fraca,
Convosco falo, cagaçais do Rio;
Que vendo ao longe as vergas de um navio
Altos vivas cantais ao vosso Paca:
Não tarda muito, vai numa sumaca
Que em horror do pirata e do gentio,
No tope leva um piçalhão de brio,
Que o vento açouta ao modo da matraca:
Vista a senha, rapai todas a crica,
Que o duro batedor, que nunca enjoa,
Lá no signo de virgo em terra fica:
Que para esfrega de uma moça boa
Sararam-lhe os colhões, cresceu-lhe a pica
Por milagre das deusas de Lisboa.
Convosco falo, cagaçais do Rio;
Que vendo ao longe as vergas de um navio
Altos vivas cantais ao vosso Paca:
Não tarda muito, vai numa sumaca
Que em horror do pirata e do gentio,
No tope leva um piçalhão de brio,
Que o vento açouta ao modo da matraca:
Vista a senha, rapai todas a crica,
Que o duro batedor, que nunca enjoa,
Lá no signo de virgo em terra fica:
Que para esfrega de uma moça boa
Sararam-lhe os colhões, cresceu-lhe a pica
Por milagre das deusas de Lisboa.