Amigos da Alcova

sábado, 17 de dezembro de 2011

Maldição

Cacilda Barbosa



Este meu corpo bonito

Traz um sabor esquisito

De lágrima acre e doce

Traz cores de arco-íris

Parto parido de dores.

Marcas sugadas de amores

Este meu sexo maldito

Fala mais alto que um grito

Sufocado no pudor

Pede mãos implora carícias

Loucuras e luxúrias

Libidinagens malícias

Esta alma aqui trancada

Morre após cada soluço

Em meu corpo crucificada.

Voyeurs desde o Natal de 2009