Múcio
Teixeira (1857-1928)
Eu
vi-a dormindo, com as mãos entre as coxas,
as
nádegas roxas, a crica a pingar...
E
vinham-lhe ao ventre quebrar-se em desmaios
os
pálidos raios de um morno luar.
Que
noite!... Que foda! Que leite de pica
no
fundo da crica lhe fui entornar!...
Que
anseios! Que gostos! Por vê-la fodida,
de
crista caída – fiquei a babar...
E
a porra sumia-se... e eu tinha desejos
de
encher-lhe de beijos o cono vermelho.
Porém
a potência já vai me faltando,
e
eu, triste, brochando, penteava o pentelho...
Quando
ela pedia mais uma, gemendo,
cheguei-me
tremendo, já quase a tocá-la;
propícia
era a hora, pois amanhecia...
e
eu sinto de dia mais gosto na gala...
Mas,
antes da porra se erguer novamente,
senti
de repente que o sol já fulgia:
a
triste banhou-se, vestiu-se, zangada...
e
a porra, qual nada! Mais murcha pendia...
E
eu vi-a dormindo, com as mãos entre as coxas,
as
nádegas roxas, a crica a pingar...
nem
mesmo o de mijo tesão matutino
me
enrija o pepino depois de acabar.