Amigos da Alcova

domingo, 26 de maio de 2019

Mim dobra!



Múcio Teixeira (1857-1928)


Eu vi-a dormindo, com as mãos entre as coxas,
as nádegas roxas, a crica a pingar...
E vinham-lhe ao ventre quebrar-se em desmaios
os pálidos raios de um morno luar.

Que noite!... Que foda! Que leite de pica
no fundo da crica lhe fui entornar!...
Que anseios! Que gostos! Por vê-la fodida,
de crista caída – fiquei a babar...

E a porra sumia-se... e eu tinha desejos
de encher-lhe de beijos o cono vermelho.
Porém a potência já vai me faltando,
e eu, triste, brochando, penteava o pentelho...

Quando ela pedia mais uma, gemendo,
cheguei-me tremendo, já quase a tocá-la;
propícia era a hora, pois amanhecia...
e eu sinto de dia mais gosto na gala...

Mas, antes da porra se erguer novamente,
senti de repente que o sol já fulgia:
a triste banhou-se, vestiu-se, zangada...
e a porra, qual nada! Mais murcha pendia...

E eu vi-a dormindo, com as mãos entre as coxas,
as nádegas roxas, a crica a pingar...
nem mesmo o de mijo tesão matutino
me enrija o pepino depois de acabar.



Voyeurs desde o Natal de 2009