Múcio Teixeira (1857-1928)
Meu
caralho murchei na foda insana
Dos
cus e conos em que me esporrava;
Ai,
louco eu cria e crédulo esperava
Ser
em mim imortal potência humana!
De
quantos cus – de fêmea e de sacana –
No
constante calor eu me esquentava!
Mas,
eis que tenho a pobre porra escrava
Do
mal que o gálico em caralhos dana.
Conos,
escravos meus, e meus senhores;
O
que mais ergue as pontas do bigode,
Menos
levanta o facho dos amores.
Ninguém
nesta impotência aqui me acode;
Recolha
espinhos quem colheu mais flores;
Tome
no cu – quem fornicar não pode.