Amigos da Alcova

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Soneto 309 Buceteiro


Glauco Mattoso

 

Pequenos, grandes lábios, um clitóris.
Pentelhos. Secreção. Quentura mole,
que envolve meu caralho e que o engole.
Não saio até gozar, nem que me implores.

Diana. Dinorá. Das Dores. Dóris.
Aranha. Taturana. Ovelha Dolly.
Peluda, cabeluda, ela nos bole
na rola, das pequenas às maiores.

Buceta existe só para aguçar
a fome dos caralhos em jejum.
Queremos bedelhar, fuçar, buçar!

Agora não me falem do bumbum!
Do pé tampouco! Vou despucelar
o buço dum cabaço, ato incomum.

Voyeurs desde o Natal de 2009