Mário Quintana (1906-1994)
A
vida é louca
a
vida é uma sarabanda
é
um corrupio...
A
vida múltipla dá-se as mãos como um bando
de
raparigas em flor
e
está cantando
em
torno a ti:
Como
eu sou bela,
amor!
Entra
em mim, como em uma tela
de
Renoir
enquanto
é primavera,
enquanto
o mundo
não
poluir
o
azul do ar!
Não
vás ficar
não
vás ficar
aí...
como
um salso chorando
na
beira do rio...